Implantodontia.
Implantes dentais
O implante dentário é um estrutura de metal confeccionadas em titânio puro que substitui a raiz de um dente perdido, funcionando como um suporte para a colocação de uma prótese. É considerada pelos dentistas como a primeira opção em casos de perda dental, seja de um único dente ou de todos. Cada situação exige uma avaliação de um profissional especializado para realizar o diagnóstico e sugerir um planejamento da melhor forma de garantir um tratamento bem sucedido com implante. Com o implante dentário, o paciente mastiga melhor, regula o equilíbrio da boca e tem ótimo resultado estético.
Implantes Minimamente Invasivo ( Sem Incisão)
Em casos selecionados, que apresente estrutura óssea e gengival adequados os implantes poderão ser feitos através de cirurgia guiada, que permite ao profissional planejar a cirurgia em um programa virtual 3D, feito a partir de uma tomografia computadorizada da face dos pacientes. Ao realizar este planejamento temos a possibilidade de executarmos o procedimento cirúrgico de maneira minimamente invasiva, sendo mais rápido e eliminando a necessidade de cortes e pontos durante a cirurgia, proporcionando maior conforto pós-operatórios.
Carga imediata
A carga imediata é uma técnica que consiste na instalação dos implantes e a colocação de prótese imediata, sem a necessidade de esperar que ocorra cicatrização. Enquanto o tratamento convencional levaria aproximadamente de cinco a oito meses, a carga imediata pode ser realizada em até três dias. Entretanto, vale salientar que para se fazer a carga imediata é necessário uma avaliação minuciosa do paciente. Nele, são avaliados fatores de saúde geral e o aspecto ósseo em termos de qualidade e quantidade. Esses fatores são determinantes para saber se há possibilidade da cirurgia ser executada.
Implantes Zigomáticos
Os implantes zigomáticos são indicados para pessoas que não possuem ossos suficientes na boca para receber os implantes convencionais, e não querem ou não podem submeter-se a reconstrução óssea do processo alveolar. O implante especialmente desenvolvido para ser fixado no osso zigomático e é uma opção de tratamento para pacientes com grandes reabsorções ósseas . Os resultados são tão bons quanto nos outros tipos de implantes e, na maioria dos casos, ainda há a possibilidade de se fazer a carga imediata sobre eles.
Enxertos ósseos
Existem diversos tipos de enxertos e eles se dividem em 5 tipos, basicamente:
- Autógenos (retirados do próprio organismo);
- Aloplásticos (de origem sintética);
- Alógeno (doadores da mesma espécie);
- Xenógeno (doadores de espécie diferente, bovina por exemplo);
- Engenharia genética (estimulam a formação óssea sem a necessidade de áreas doadoras).
Pesquisas ao longo dos anos demonstram que os melhores resultados são alcançados utilizando-se o osso autógeno, ou combinação autógeno + xenógeno, embora necessitem uma área doadora para sua obtenção, e consequentemente uma cirurgia um pouco mais extensa. Em situações onde pequenas quantidades ósseas são requeridas, a cavidade oral oferece diversas opções para áreas doadoras. Estes enxertos são facilmente acessíveis através de cirurgias realizadas em consultório, sob anestesia local, podendo ser assistidas com técnicas de sedação endovenosa, o que reduz o grau de ansiedade do paciente e o desconforto cirúrgico. Quando grandes volumes ósseos são necessários, geralmente opta-se por remover osso de áreas distantes da cavidade oral, como por exemplo a calota craniana (crânio) e a crista do osso ilíaco (bacia). Estas cirurgias geralmente demandam internação hospitalar e anestesia geral, além de equipe multidisciplinar. Novas tecnologias tem sido pesquisadas e o uso da engenharia genética tem nos permitido utilizar substancias capazes de induzir a formação óssea sem a necessidade de lançarmos mão de áreas doadoras. As proteínas ósseas morfogenéticas (RHBMPS) já vem sendo utilizadas, com sucesso , em algumas situações específicas e sua comercialização já está regulamentada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Levantamento de Seio Maxilar
Os enxertos ósseos podem ser classificados, de acordo com o seu formato, em particulados ou em bloco. Os enxertos particulados serão bem indicados em situações em que áreas pequenas deverão ser preenchidas ou em cavidades (seio maxilar, por exemplo). Normalmente, deverão ser recobertos por membranas ou telas metálicas, para que possam cicatrizar. Um tempo mínimo de seis meses deverá ser esperado para que se tornem viáveis para receberem implantes dentais. Enxertos particulados, principalmente quando utilizados para preenchimento de cavidades (alvéolos frescos, seios maxilares, defeitos periodontais) podem ser obtidos de formas diversas, apresentando excelentes resultados. Os enxertos em forma de blocos poderão ser utilizados em regiões onde as perdas ósseas foram severas e necessitam se fixarem ao leito receptor de uma forma rígida, estável. São utilizados então, para este fim, parafusos metálicos.